História das ASPRENNE

Em 2006, o Ministério Público de vários estados do Norte, especificamente do Pará e Roraima; orientaram os governadores para demitirem funcionários que haviam ingressado no serviço público antes da promulgação da Constituição de 1988, no Pará, em 2007, a demissão foi em torno de 29 mil servidores. Em Campina Grande na Paraíba, em 2008 o Ministério Público também orientou a demissão em massa de 1780 servidores, inclusive de servidores aposentados. No governo do Estado da Paraíba no início de 2011, o Ministério Público Estadual também recomendou a demissão de 15 mil servidores, servidores estes com 10, 15, 20 e 24 anos de serviço prestado. Na Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, em 2011, o Ministério Público Federal também recomendou a demissão em massa de 190 servidores na mesma faixa de idade dos servidores do Estado da Paraíba. Essas medidas causaram grande constrangimento aos servidores, muitos haviam ingressados no serviço público no período de 06 de outubro de 1983 a 05 de outubro de 1988, esse vácuo que a Constituição não considerou. Com a promulgação da Constituição Federal, não tiveram a estabilidade reconhecida. Por esta razão somavam à época, nas três esferas de poder, aproximadamente meio-milhão de trabalhadores. Em tese, contraditoriamente, a Constituição retroagiu para prejudicar, que poderia ter promovido esses cidadãos. Podemos conferir abaixo fotos memoráveis da luta dos servidores da Prefeitura de Campina Grande na Paraíba – mas precisamente, na Câmara Municipal, quando da demissão em massa, em dezembro de 2008. Que deu força para esta Associação continuar na defesa dessa gente.

 

No início da luta não existia uma organização de classe, nem mesmo os sindicatos históricos desses Estados não defendiam esses servidores, mesmo muitos deles sendo filiados aos mesmos, mas apenas só estavam interessados em recolher a contribuição sindical dos mesmos. Mas, graças a iniciativa de vários servidores do Pará e com o apoio da Ex-Presidente Thania Maria Feitosa da Costa, Servidora pública do Estado da Paraíba, teve início a formatação da primeira diretoria provisória e em 07 de novembro de 2007 é registrada em cartório, no Estado da Paraíba como ASPRENNE – Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte/Nordeste.

Qual a principal bandeira de luta da ASPRENNE?

No início da luta não existia uma organização de classe, nem mesmo os sindicatos históricos desses Estados não defendiam esses servidores, mesmo muitos deles sendo filiados aos mesmos, mas apenas só estavam interessados em recolher a contribuição sindical dos mesmos. Mas, graças a iniciativa de vários servidores do Pará e com o apoio da Ex-Presidente Thania Maria Feitosa da Costa, Servidora pública do Estado da Paraíba, teve início a formatação da primeira diretoria provisória e em 07 de novembro de 2007 é registrada em cartório, no Estado da Paraíba como ASPRENNE – Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte/Nordeste.

A aprovação da PEC 54/99.  Que pretende corrigir um equívoco constitucional de 23 anos, pois uma lei não pode  retroagir para prejudicar aproximadamente meio-milhão de trabalhadores que entraram no serviço público antes da Constituição de 1988. Hoje, muitos entre seus 50 e 60 anos de idade continuam penalizados:

  1. Não recebem terço de férias;
  2. Não podem incorporar gratificações para efeito de aposentadoria;
  3. Não contabilizam os qüinqüênios para efeito de salário;
  4. Não podem solicitar licença prêmio;
  5. Não são reconhecidos pelos planos de cargos, carreiras e salários, pois são considerados temporários, mesmo com mais de 10 anos de trabalho;
  6. Não têm direito a uma aposentadoria integral, ao solicitar a aposentaria perdem vários benefícios, por isso continuam trabalhando, muitos até com doenças crônicas;
  7. Muitos são discriminados ao contrair empréstimos consignados em folha de pagamento;
  8. Não podem ter acesso ao programa “Minha casa, minha vida”, por serem considerados trabalhadores sem estabilidade, podendo ser “exonerados a qualquer momento”;
  9. Não podem pedir afastamento remunerado para cursar uma pós-graduação e não pode militar como sindicalistas, pois corre o risco de ser exonerados;
  10. Muitos são alvos fáceis dos políticos, que se revezam no poder a cada quatro anos, vítimas da perseguição política. E quando morrem, suas famílias, ficam passando privacidade, pois os direitos são negados, mesmo contribuindo para previdência.
  11. Muitos prefeitos e governadores não depositam a contribuição previdenciária desses servidores, e quando solicitam aposentadoria é negada, pois nada consta.
  12. Por serem acometidos por alguma irregularidade no setor de trabalho, sequer têm direito a defesa em inquérito administrativo, são sumariamente exonerados. 

A PEC 54/99 – não representa custos aos cofres públicos, pois todos servidores são contribuintes dos sistemas previdenciários.

Com diversas viagens a Brasília para pressionar os parlamentares para que aprovassem a citada PEC, em 2007 a PEC entra na Ordem do Dia para aprovação. Infelizmente, um Deputado de Pernambuco, colocou uma emenda nesta PEC assegurando que, com a aprovação da referida, todos os servidores concursados cedidos de órgãos municipais ou estaduais que se encontravam-se trabalhando em órgãos da esfera federal, ou seja, a disposição, há pelo menos três anos, passariam a fazer parte do quadro de funcionários daquela instituição, não recebendo mais o salário de origem. Essa, emenda causou uma revolta geral aos concurseiros, que foram para a porta do Congresso protestar com todo direito. Logo, a impressa estigmatizou a PEC 54/99 como a legalização do “trem da alegria”, em virtude do referido deputado ter em seu gabinete uma coleção de miniaturas de locomotivas do início do século passado – aqueles trenzinhos de brinquedos do tempo de criança.

Gostaríamos de registrar aqui o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, que promoveu uma agenda de mobilização em defesa dos servidores temporários e estatutários não estáveis, busca resolver uma distorção administrativa, pendente há vários anos por sucessivos gestores, que irresponsavelmente adiaram, a decisão de realizar concursos públicos – a forma mais correta de ingresso no serviço público, por mais de 10 anos. Durante todo este período, o Estado Brasileiro se beneficiou desta mão de obra precarizada, sem garantias dos direitos destes trabalhadores e hoje, os ameaça com demissões sem apontar indenizações pelos anos trabalhados, tratando-os como se fossem materiais inservíveis, descartáveis, apesar de todo o investimento público para treinamento, qualificação profissional e aperfeiçoamento profissional.

Por todos estes motivos, nós dirigentes sindicais não podemos “fechar os olhos”, diante desta realidade tão cruel, onde milhares de pais e mães de família, com idade acima de 40 anos estão condenados ao desemprego, sem perspectiva para ocupar novos espaços no mercado de trabalho. Temos o dever de inserir em nossas pautas reivindicatórias a luta em defesa dessa anomalia e, juntos, assegurarmos a aprovação da PEC 54/99 e emenda aglutinativa que, se aprovadas, beneficiará mais de 600 mil trabalhadores no serviço público. Neste sentido, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da CUT convoca todos os seus sindicatos filiados a se unirem na luta em defesa da PEC54/99 tomando conhecimento, e participando ativamente, do calendário de mobilização abaixo.

Chamamos também os nossos sindicatos para que se empenhem, com participação massiva, no acampamento que vai ser realizado em Brasília, de 21 a 23 de agosto, na Luta Pela Pec – 054/99 e Emenda Aglutinativa. Para a realização do acampamento os Estados deverão organizar caravanas, faixas, bandeiras, e trazerem o máximo de pessoas para as atividades. A CNTSS/CUT, subsede DF, estará na organização das caravanas em Brasília. Posteriormente estaremos enviando maiores informações sobre as atividades.

CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO

ATIVIDADES EM BRASÍLIA/DF – PEC-054/99

OBJETIVO: Articular e negociar a aprovação da PEC – 054/99 e Emenda Aglutinativa, que garantirá a permanência de servidores com até 10 anos de efetivo exercício no serviço público na data de promulgação desta emenda.

PERÍODO: De 07 a 23 de Agosto de 2007

De 07 A 09: Mobilização Nacional Junto Aos Parlamentares e articulações políticas com objetivo de aprovação da Emenda Constitucional dos Servidores Temporários;

De 14 A 16: Articulações políticas em Prol da PEC – 054/99 e Emenda Aglutinativa

Dia 15: Ato Público Da CUT e Sindicatos Filiados;

De 21 A 23: Caravanas Estaduais À Brasília/DF com Acampamento na Luta pela PEC – 054/99 e Emenda Aglutinativa

Em janeiro de 2008, é realizado em Campina Grande/PB, o Primeiro Seminário de Servidores Públicos das Regiões Norte/Nordeste, com a participação de diversos Estados, com o objetivo de articular forças políticas para desmistificar o pré-conceito midiático de que a PEC 54/99 seria o “trem da felicidade de alguns”. Á época o convidado especial do seminário foi o Deputado Federal Rômulo Gouveia, hoje Vice-Governador da Paraíba (2011/14), que fez uma retrospectiva geral da movimentação da PEC 54/99, que em 10 de junho de 2013 estará completando 14 anos, que tramita na Câmara dos Deputados, felizmente, aprovada por todas as comissões daquela casa.

 

Em 2009, o Professor Gilson Nunes, ainda como Consultor Sindical da ASPRENNE e Olavo Rodrigues Ex-Secretário da Associação, fizeram várias viagens a Brasília, coletando assinatura de parlamentares e líderes de partidos para que a PEC entrasse novamente na Ordem do Dia. Mas em audiência do Presidente da Câmara Arlindo Chinaglia, o mesmo havia se comprometido em pautar, desde que a emenda dos servidores concursados cedidos forem retirada, mantendo o texto original da PEC, ou seja:

A Proposta de emenda a Constituição nº 54/99, mediante acréscimo de dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, pretende que “o pessoal em exercício, que não tenha sido admitido na forma prevista no art. 37 da Constituição, estável ou não por efeito do art. 19 do ADCT”, passe a integrar “quadro temporário em extinção à medida que vagarem os cargos ou empregos respectivos, proibida nova inclusão ou admissão, a qualquer título, assim como o acesso a quadro diverso, ou a outros cargos, funções ou empregos”.

Extraem-se da justificativa da proposta os seguintes argumentos:

“Numerosos contingentes de servidores em geral, das mais diferentes categorias e níveis profissionais, ocupantes de cargos ou empregos, ou, mais comumente, contratados temporariamente, mas cujo vínculo, juridicamente, se tornou por tempo indeterminado, ficaram integrando os quadros existentes, ou mesmo à margem destes, desde a promulgação da atual Constituição, trazendo u componente social que não pode ser desconhecido nem simplesmente extirpado pela Administração, uma vez que sua existência também correspondeu a necessidades tópicas do Poder Público e é fruto, na quase totalidade, de governos passados, que nunca são alcançados nem responsabilizados por situações dessa natureza. (…) Portanto, a proposta de adotar-se um quadro em extinção e transitório, até que se compatibilizem ou findem as atuais situações ou vínculos do pessoal não concursado, mas em exercício por tempo indeterminado no serviço público, há de ser um mecanismo excepcional e instrumento específico e completamente delimitado aos casos remanescentes, ajustável pois a essas situações de fato e irregulares, nos vários níveis de governo.”

Ao longo dos últimos 14 anos de mobilização pela aprovação da PEC foram diversos parlamentares que apresentaram requerimentos para que a mesma fosse inclusa na Ordem do Dia, a exemplo do Memorável Deputado Clodovil Hernandes, que compreendeu a grandeza social da aprovação da citada PEC. Em 2009, o novo Presidente da Câmara do Deputados Michel Temer, só colocou a disposição para conversar com os líderes dos diversos partidos para que a PEC entrasse na Ordem do Dia, não sendo possível, a PEC foi arquivada, em 2010, ano de eleições para governadores, deputados e presidente, ficou inviável qualquer acordo. Mas foram apresentados diversos requerimentos para solicitando que a PEC fosse colocada na Ordem do Dia.

Em 2011, com a chegada do Deputado Federal Romero Rodrigues, reconheceu o papel social da PEC 54/99, que sempre lutou pela aprovação, desde quando Presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande e como Deputado Estadual, propôs a realização de uma Comissão Geral para discutir os efeitos positivos com a aprovação da PEC. Para que esse ato acontecesse seria necessário o apoio de 175 assinaturas de parlamentares, o Professor Gilson Nunes, Olavo Rodrigues, o ÍNDIO (João Batista) da Associação Representativa dos Servidores Públicos Municipais de São Luiz do Maranhão, Leocides José de Souza, do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema de Saúde do Estado de Goias e a Professora Maria do Rosário visitaram os gabinetes dos deputados fazendo abordagem doutrinária da importância social da aprovação da PEC, até porque 50% dos parlamentares eram novatos e não tinham conhecimento do conteúdo da PEC. Esse trabalho foi de suma importância, foi possível recolher as assinaturas dos Deputados:

Relação Oficial dos Deputados em Apoio ao Requerimento de Romero Rodrigues:

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
José Sarney Filho PV/MA 202
Vilson Covatti PP/RS 228
Roberto Balestra PP/GO 219
José Luiz de França Penna PV/SP 205
Walter Feldman PSDB/SP 242
Floriano Melo PMDB/AC 224
Dr. Carlos Alberto PMN/RJ 208
Fátima Bezerra PT/RN 236
Paulo Pereira PDT/SP 217
Chico D’angelo PT/MG 232
Carlos Sampaio PSDB/SP 207
Otávio Leite PSDB/RJ 225
Leopoldo Meyer PSB/PR 233
Arnaldo Jardim PPS/SP 245
Ademir Camilo PDT/MG 212
Luiz Nishimori PSDB/PR 220
Paulo Teixeira PT/SP 281
Davi Alcolumbre DEM/AP 231
Carlos Magno PP/RO 213
Aelton Freitas PR/MG 204
Sérgio Moraes PTB/RS 258
Amauri Teixeira PT/BA 237
Goreth Pereira PR/CE 206
Wandenkolk Gonçalves PSDB/PA 210
João Magalhães PMDB/MG 211
Felipe Bornier PSD/RJ 216
Eliseu Padilha PMDB/RS 222
Domingos Sávio PSDB/MG 271
Erika Kokay PT/DF 203
Mara Gabrilli PSDB/SP 226
Paulo Freire PR/SP 273

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Augusto Carvalho PPS/DF 352
Chico Lopes PCdo B/CE 310
Alexandre José dos Santos PMDB/RJ 331
Luiz Fernando Faria PP/MG 339
João Ananias PCdoB 303
Antonio Bulhões PRB/SP 327
Jorge Boeira PSD/SC 342
João Campos PSDB/GO 315
Jorginho Mello PSDB/SC 329
Carlos Souza PP/AM 319
Fernando Marroni PT/RS 312
Antonio Andrade PMDB/MG 305
José Stédile PSB/RS 354
Celso Maldane PMDB/SC 311
Devanir Ribeiro PT/SP 332
Paulo Wagner PV/RN 324
João Paulo Lima PT/PE 360
Osmar Júnior PcdoB/PI 356
Paulo Cesar Quartiero DEM/RR 375
Edio Lopes PMDB/RR 350
Leonardo Picciani PMDB/RJ 302
Renzo Braz PP/MG 373
Daniel Almeida PCdoB/BA 317
Marcio Marinho PRB/BA 326
Otoniel Lima PRB/SP 370

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Pedro Chaves PMDB/GO 406
Luiz Couto PT/PB 442
Onofre Santo Agostini DEM/SC 404
Luciano Castro PR/RR 401
Fernando Ferro PT/PE 427
Benjamin Maranhão PMDB/PB 458
Geraldo Simões PT/BA 446
Sibá Machado PT/AC 421
Cida Borghetti PP/PR 412
Roberto Teixeira PP/PE 450
Maurício Trindade PR/BA 456
Lázaro Botelho PP/TO 478
José Otávio Germano PP/RS 424
Claudio Puty PT/PA 480
Paulo Abi-Achel PSDB/MG 460
Paulo Rubem Santiago PDT/PE 423
Assis do Couto PT/PR 428
Sandro Mabel PMDB/GO 443
Gonzaga Patriota PSB/PE 430
Arnon Bezerra PTB/CE 413
Eduardo Sciarra PSD/PR 433
Fábio Trade PMDB/RS 452
Jaqueline Roriz PMN/DF 408
Jair Bolsonaro PP/RJ 482
Asdrubal Bentes PMDB/PA 410
Bonifácio de Andrada PSDB/MG 431
Rui Palmeira PSDB/AL 476

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Rubens Otoni PT/GO 501
Roberto Santiago PV/SP 533
Lira Maia DEM/PA 516
Josué Bengtson PTB/PA 505
Welington Roberto PR/PB 514
Ruy Carneiro PSDB/PB 565
Professor Sétimo PMDB/MA 550
Abelardo Lupion DEM/PR 515
João Dado PDT/SP 509
Jovair Arantes PTB/GO 504
Rebeca Garcia PP/AM 520
Ariosto Holanda PSB/CE 575
Manato PDT/ES 574
Mandetta DEM/MS 577
Stepan Nercessian PPS/RJ 517
Zé Silva PDT/MG 573
Alberto Mourão PSDB/SP 568
Eduardo Cunha PMDB/RJ 510
Aureo PRTB/RJ 581
Henrique Oliveira PR/AM 562
Toninho Pinheiro PP/MG 584
Carlos Brandão PSDB/MA 529
Eduardo Barbosa PSDB/MG 540
Paulo Maluf PP/SP 512
Ratinho Júnior PSC/PR 521

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Alberto Filho PMDB/MA 617
Valadares Filho PSB/SE 660
Miguel Correa PT/MG 627
Neilton Mulim PR/RJ 639
Oziel Oliveira PDT/BA 625
Paes Landim PTB/PI 648
Eduardo da Fonte PP/PE 628
Sebastião Bala Rocha PDT/AP 608
Manoel Junior PMDB/PB 601
Josias Gomes PT/BA 642
Zoinho PR/RJ 619

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Ribamar Alves PSB/MA 729
Cleber Verde PRB/MA 710
Efraim Filho DEM/PB 744
Sandes Júnior PP/GO 702
Erivelton Santana PSC/BA 756
Lael Varella DEM/MG 721
Jesus Rodrigues PT/PI 706
Vicentinho PT/SP 740
Eduardo Azeredo PSDB/MG 722
Nilton Capixaba PTB/RO 724
Roberto Brito PP/BA 733
Raul Henry PMDB/PE 707
Givaldo Carimbão PSB/AL 732
Berinho Bantim PSDB/RR 737
Guilherme Mussi PSD/SP 712
Leonardo Gadelha PSC/PB 735
Luiz Carlos PSDB/AP 750
Nelson Bornier PMDB/RJ 727
Vieira da Cunha PDT/RS 711

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Domingos Dutra PT/MA 806
Bernardo Santana PR/MG 854
Francisco Escórcio PMDB/MA 814
Reinhold Stephanes PMDB/PR 820
Osmar Serraglio PMDB/PR 845
Nilda Gondim PMDB/PB 833
Mauro Lopes PMDB/MG 844
André Moura PSC/SE 846
Carlos Alberto PSDB/GO 830
Carlaile Pedrosa PSDB/MG 824
Lelo Coimbra PMDB/ES 801
Salvador Zimbaldi PDT/SP 804
PDT/ES
Zequinha Marinho PSC/PA 823
Davi Alves PR/MA 831
Eliene Lima PSD/MT 837
Marcos Medrado PDT/BA 834

 

 

Nome do Deputado (a) Partido/UF Nº do Gabinete
Lourival Mendes PTdoB/MA 937
Gladson Cameli PP/AC 956
Damião Feliciano PDT/PB 938
Sabino Castelo Branco PTB/AM 911
Pedro Eugênio PT/PE 902
Eduardo Gomes PSDB/TO 950
Arthur Lira PP/AL 942
Dr. Paulo César PSD/RJ 904
Enio Bacci PDT/RS 930
Renan Filho PMDB/AL 907
Takayama PSC/PR 910
Homero Pereira PSD/MT 960
Valtenir Pereira PSB/MT 913
Arnaldo Faria PTB/SP 929
Iracema Portela PP/PI 924
Leonardo Quintão PMDB/MG 914
Leonardo Vilela PSDB/GO 934
Mauro Nazif PSB/RO 948
Nelson Meurer PP/PR 916
Newton Cardoso PMDB/MG 932
Pinto Itamaraty PSDB/MA 933
Wolney Queiroz PDT/PE 936

 

Infelizmente, em 2012, período das eleições para prefeito, o Deputado Romero Rodrigues não conseguiu realizar a tão desejada Comissão Geral, mas o trabalho de base foi feito.  2012  foi um ano promissor, que passamos a ter vários novos integrantes a base de mobilização pela aprovação da PEC 54/99, a exemplo  da Ivonete Truta, da Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas e Serviços Públicos e privados de Informática e Internet e Similares do Rio de Janeiros.  Além da Diretora Eurides Pessoa, do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília – SINTFUB.

Mas, o trabalho de mobilização pela aprovação da PEC continuou, o Professor Gilson Nunes e Olavo Rodrigues mantiveram contato com o Presidenta da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, o parlamentar Sebastião Bala que havia se comprometido de pautar uma Audiência Pública para discutir os efeitos positivos da PEC, conforme conteúdo do Ofício abaixo:

 

Ofício nº  088/2012

                                                                                       Campina Grande, 09 de agosto  de 2012.

 

Exmº. Senhor SEBASTIÃO BALA ROCHA

Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e

Serviço Público – CTASP

Senhor Presidente,

Conforme contato mantido com Vossa Excelência, pelo qual conversamos  da necessidade de realização de uma audiência pública para discutir os efeitos positivos com a aprovação da PEC 54/99, aprovada por todas as comissões dessa casa, e encontra-se pronta para ser colocada na Ordem do Dia. Esta PEC irá corrigir um equívoco constitucional quando da promulgação em 1988, que apenas reconheceu a estabilidade dos servidores públicos que haviam ingressado no serviço público antes do dia 6 de outubro de 1983, cujo Art. 19 ADCT retroagiu prejudicando aproximadamente meio-milhão de servidores nas três esferas de poder.

Esse meio-milhão de servidores públicos, foi contratado por tempo indeterminado e ao longo dos anos, submetidos a cursos de capacitação e programas de desenvolvimento científico oferecidos por suas empresas e órgão públicos. A  grande maioria, já está na faixa etária entre 40 e 55 anos de idade, e na atual situação em que se encontra o país, em relação ao alto nível de desemprego, dificilmente conseguirá ingressar no mercado exigente de trabalho, pois já são considerados velhos. Caso esses servidores sejam exonerados sob recomendação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, este último, como exemplo, se refere a demissão de 190 servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA no ano de 2011, conforme processo nº 2829-06.2011.4.01.3200 – 3ª Vara  da Seção Judiciária do Estado de Manaus, muitos desses servidores com até 25 anos de serviço prestado, vivem aterrorizados com medo de serem postos na rua, engrossando às fileiras dos desempregados, o desamparo social.

Em razão disso solicitamos de Vossa Excelência a realização da Audiência Pública para discussão do assunto aqui exposto e como sugestão apresentação a data de 27 de novembro de 2012, às 15:00.

Para composição da mesa Coordenador solicitamos de Vossa Excelência que convide as seguintes representações:

a – CUT – Central Única dos Trabalhadores

b – Força Sindical

c – UGT – União Geral dos Trabalhadores

d – CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

e – Um representante do Governo Federal

f – Deputado Federal Major Fábio – DEM/PB – Líder do Movimento Nacional em Defesa da PEC 54/99

Diante o exposto, agradecemos a Vossa Excelência em nome de todos os servidores públicos do Brasil que se farão presentes nesta Audiência Pública através de suas representações de classe.  (Fim do Ofício)

Infelizmente, a assessoria do parlamentar não pautou a audiência, fomos todos para o evento, como ficou proposto no Ofício, e simplesmente tivemos de participar de uma audiência pública, onde a pauta tratava da problemática dos Catraieiros do Amapá. Mas, o Professor Gilson notificou o Deputado em relação a omissão da assessoria e renovou o pedido, conforme foto exposta.

No dia 28 de novembro, o Professor Gilson Nunes e a equipe de Servidores do Rio de Janeiro, fez informalmente uma visita ao Gabinete do Senador da Paraíba Cássio Cunha Lima, que se comprometeu em apoiar o movimento pela aprovação da PEC 54/99, até porque ele foi Deputado Federal Constituinte, nada mais oportuno de corrigir uma equívoco constitucional. Confira foto desse momento. Não poderíamos deixar de nos esquivar dos apoios da Federação Nacional dos Servidores Estaduais – FENASEPE e da Central Única dos trabalhadores, na pessoa do Diretor Executivo Pedro Armengol, que ilustram as fotos abaixo.

Contribua com nosso movimento, não fique apenas confortavelmente do sofá de sua casa ou apartamento ligando para saber como anda a PEC, o movimento carece de ajuda financeira, pois passagem a Brasília não é barata. É só fazer uma simulação de Campina Grande a Brasília no site da Gool ou da TAM, que você irá saber o custo, fora hospedagem, alimentação e transporte.

Contamos com sua compreensão, ligue para 0xx83 – 3321-7362 – asprenne@gmail.com

Nossa Secretária fará questão de passar o número de nossa conta corrente.

Professor Gilson Nunes
Presidente da ASPRENNE

 

Por manter a categoria unida e mobilizada pela aprovação da PEC 54/99, em janeiro de 2009 foi criada uma sub-sede da ASPRENNE em Campina Grande sob o comando do Ex-Diretor do SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Agreste da Borborema), Gilson Nunes (o Professor), hoje Consultor Sindical desta nobre instituição de classe. Que vem fazendo um trabalho de mobilização nacional com sindicatos, centrais, federações de trabalhadores e contatos com os diversos deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores. Bem como instituições religiosas com um único objetivo conglomerar forças para aprovação da citada PEC. Pois é inadmissível que uma PEC passe 11 anos rolando nas gavetas da Câmara dos Deputados. Omitindo os direitos de tantos trabalhadores, onde muitos já morreram e sequer em vida foram respeitados, fruto de um equívoco constitucional.

Esse é o nosso papel, o papel desta nobre e honrosa instituição de classe. Por isto contamos com seu apoio. Logo, é preciso que cada trabalhador nesta situação  filie-se, pois a organização faz a força. E a nossa conquista ainda não se concretizou por falta de mobilização, não é se escondendo numa concha que você estará salvo, quando falo de concha , me refiro ao setor de trabalho, achando que o outro vai resolver por mim. Participe, filie-se, contribua com o movimento, caso contrário, iremos permanecer no silêncio por mais 11 anos. Esperando a morte chegar.

Thania Maria Feitosa da Costa
Presidente